Recebimento das cestas básicas no 4º Grupamento de Bombeiros Militar em Santarém. (Foto: Defesa Civil)
A Prefeitura de Mojuí dos Campos por meio da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil recebeu do Governo do Pará nesta quarta-feira (21) no 4º Grupamento de Bombeiros Militar em Santarém o total de 584 cestas básicas que serão destinadas para famílias afetadas pelas fortes chuvas do inverno intenso que assolou principalmente a zona rural do município.
O envio das cestas pelo Governo do Estado atende ao pedido da Prefeitura mediante ao decreto de situação de emergência, assinado pelo prefeito Marco Antônio Lima e publicado no dia 17 de junho, reconhecido pela Defesa Civil Nacional no dia 29 do mesmo mês. Além da ajuda humanitária, a Prefeitura também solicitou apoio financeiro para ações imediatas na região.
Ainda pela manhã, estiveram no Corpo de Bombeiros para recebimento dos donativos o secretário de gestão administrativa, Helcias Lima Filho e o prefeito Marco Antônio. O transporte das cestas de alimentos até o município foi feito por um caminhão e ficará sobre responsabilidade da Defesa Civil.
"Se Deus quiser vai suprir muito a necessidade das comunidades. Devido às fortes chuvas, ficaram intrafegáveis, onde os colonos não conseguiram trazer as suas demandas para vender, então a Prefeitura vai dar esse suporte com essas cestas básicas para essas famílias mais carentes tanto na área urbana, quando na área rural do município", destaca o prefeito Marco Antônio Lima.
O decreto
O documento informa que as fortes chuvas que atingiram a região provocaram alagamentos na área urbana, enxurradas na zona rural, elevação do nível dos rios na área ribeirinha, além dos danos nos ramais, estradas vicinais e nos logradouros públicos, afetando dezenas de comunidades do município.
Ainda conforme o documento, o município vem sofrendo desde dezembro de 2020 com as chuvas intensas, causando a destruição de pontes, bueiros, deixando ramais e vicinais intrafegáveis, resultando em grandes transtornos para a população das comunidades rurais, que ficaram parcialmente isoladas.
O decreto diz ainda que a zona rural é a região mais afetada, onde vive quase 58% da população. Nestas áreas, pontes ficaram danificadas e outras foram destruídas pela força da água, prejudicando ainda o escoamento da produção agrícola e de pecuária que é comercializada nos municípios vizinhos.
Por Elivaldo Silva
Assessoria de Comunicação - ASCOM
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