A ação ocorreu no sábado (9), com atuação de profissionais da saúde, estudantes e voluntários. No total, 854 animais foram imunizados contra a raiva, segundo a Semsa.
Dia D da Vacinação Antirrábica para cães e gatos em Mojuí dos Campos, no Baixo Amazonas. (Foto: Semsa/PMMC)
A Prefeitura de Mojuí dos Campos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), através da Divisão de Vigilância em Saúde, realizou no sábado (9), o Dia D da Vacinação Antirrábica, em todos os bairros da zona urbana. Foram montados 18 pontos de vacinação, nos sete bairros da cidade. De acordo com a Semsa, no total, 854 animais foram imunizados contra a raiva, sendo 683 cães e 171 gatos.
O Dia D teve a atuação de 33 profissionais de saúde do município, além de 10 estudantes do curso de medicina veterinária da Unama Santarém e 4 voluntários, totalizando 47 pessoas envolvidas na ação que durou toda a manhã, no horário das 08h às 12h. O objetivo foi imunizar cães e gatos a partir dos três meses de idade. Em alguns pontos de vacinação, o movimento foi maior logo no início da ação.
O estudante Railan Souza, de 26 anos, não perdeu tempo e foi cedo levar o cãozinho de seis meses para ser vacinado contra a raiva. "A vacinação antirrábica é como um superpoder que protege nossos amiguinhos contra a raiva, uma doença séria que pode afetar não só eles, mas também a nós, humanos. Além de ser uma obrigação, é uma forma de mostrar nosso amor e responsabilidade para com eles", afirmou.
"A vacinação foi um sucesso, graças ao empenho de toda a equipe de profissionais de saúde, dos estudantes e voluntários também. É muito importante garantir a proteção desses animais, garantir imunidade contra a raiva e proteger também a população. As pessoas que levaram seu pet demonstram, de fato, essa preocupação com a saúde pública", avalia a coordenadora da Vigilância em Saúde, enfermeira Josirlande Silva.
Proteção - A raiva é uma zoonose, o que significa que pode ser transmitida de animais para humanos. A vacinação de animais domésticos, como cães e gatos, ajuda a controlar a propagação da raiva entre esses animais. Isso reduz a incidência da doença e, consequentemente, a exposição humana à raiva. A medida preventiva economiza recursos de saúde ao evitar a necessidade de tratamento.
Texto: Adonias Silva
Fotos: Semsa
Assessoria de Comunicação - ASCOM
